sábado, setembro 06, 2008

Futuro

Entramos naquele trem quando nascemos e desejamos atravessar o continente porque temos em mente que, em algum lugar lá fora, há uma estação.
Passamos por cidadezinhas silenciosas olhando pela janela do trem da vida, campos de trigos e silos, ruas cortando a ferrovia, ônibus lotados de pessoas pelas estradas ao nosso lado.
Passamos por cidades e fábricas, mas não olhamos para nenhuma delas porque queremos chegar a estação. Acreditamos que lá exista uma estação com uma banda tocando e bandeiras penduradas balançando, e, quando chegamos lá, aquele será o destino da vida.
Na verdade, não chegamos a conhecer ninguém no trem. Andamos de um lado para outro pelos corredores olhando para nosso relógio, ansioso para chegarmos a estação porque sabemos que a vida tem uma estação para nós.
Esta estação muda para nós durante a vida. Em primeiro lugar, para a maioria de nós, é quando completamos 18 anos, saímos do colégio. Então a estação é aquela primeira promoção e depois passa a ser os filhos indo para a faculdade e depois aposentadoria e depois... tarde demais reconhecemos a verdade - a de que deste lado daquela cidade cujo construtor é "Deus" de fato não há nenhuma estação. A Alegria está na jornada e a jornada é a alegria.
Mais cedo ou mais tarde, você percebe que não existe nenhuma estação e a verdade da vida é a viagem. Leia um livro, tome mais sorvete, ande descalço com mais frequência, abrace um filho, vá pescar, ria mais. E, à medida que estiver andando, descubra uma maneira de fazer com que este mundo seja mais bonito.
Barbara Bush.

Fique na Paz...
Beijos de Paz em seu Coração...
Tom Almeida...

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